segunda-feira, 16 de julho de 2012

Orgia em Veneza

A Colombina gostosa

o Arlequim safado

o Pierro sem muita prosa

sempre no triste fado

a Colombina gemendo

o Pierrô só olhando

o arlequim metendo

a Colombina gritando

buraco da fechadura

buraco da Colombina

palhaços de pica dura

feliz é a cafetina

burlescos se sodomizando

poesia na penetração

e secreções se misturando

no escurinho profano

chupa, chupa, chupação

tudo indo pelo cano

há amor, duro amor cão...

O revólver no falo

Não aguentou a pressão

outrora visceral libertino

agora sem ereção

um belo pepino


problemas para resolver

dor cabeça na certa

a mulher querendo meter

ele sem fazer a festa


sonhos de novamente entrar

tiros na cabeça do pau

era só no que podia pensar


pá, pá e pá...sangue nas cuecas

foi-se embora o mal

na cozinha fritava-se panquecas

A pupila e o forasteiro



Vários tiros nas costas
vários corpos pelo chão
sangue, pedaços e bostas
tudo em nome do “coração”

a pequena pupila esperando
sexo, sexo , língua entre pernas
fornicando, fornicando
com o homem das tabernas

inocente amor da zorra
um jarro de vinho
 e outro de porra

boca pequena
pau babadinho
bela, bela cena